segunda-feira, 10 de maio de 2010

Mecias lamenta ‘engavetamento’ de projeto pelo Conama

Presidente da Assembléia Deputado Mecias de Jesus



O presidente da Assembléia Legislativa do Estado de Roraima (ALE-RR), Mecias de Jesus (PR) se disse preocupado e indignado, ao mesmo tempo, com a notícia publicada num jornal local informando que a lei aprovada com celeridade pelos deputados estaduais após uma discussão que envolveu vários segmentos sociais e que originou o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) do Estado está engavetada na Comissão Nacional de ZEE, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).
Mecias de Jesus atribuiu esse impasse à falta de vontade política do governo Federal, por meio do Ministério do Meio Ambiente (MMA). “Depois nós é que só reclamamos que não reconhecemos os esforços do governo Federal”, afirmou Mecias de Jesus.
De acordo com Mecias de Jesus, o ZEE/Roraima foi amplamente discutido e aprovado pela Assembléia Legislativa de Roraima (ALE-RR) no final de 2008. O projeto levou em conta todos os aspectos ambientais e geopolíticos do Estado e não há razão para todo esse impasse. “Essa, na verdade, é somente mais uma desculpa para impedir que o Estado de Roraima se desenvolva que caminhe com as próprias pernas e possa definir os espaços devidos onde poderemos finalmente produzir com tranqüilidade, respeitando o meio ambiente”, afirmou.
Para o parlamentar, a lei do ZEE de Roraima tem todas as condições de ser aprovada pelo Conama porque foi discutida com cautela em audiência pública no Plenarinho da ALE-RR por técnicos do Comitê Gestor da Secretaria de Estado do Planejamento (SEPLAN) e a comissão de deputados da Casa e atende a todos os requisitos necessários.
“Roraima precisa de seu Zoneamento Ecológico-Econômico aprovado o mais rápido possível porque se trata de um instrumento fundamental para a realização de projetos mais arrojados no setor agropecuário do Estado, especialmente na área do agronegócio, do desenvolvimento sustentável e do respeito ao meio ambiente”, enfatizou Mecias de Jesus.
Por Wirismar Ramos.

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